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Do que Precisamos, Hoje?

Stress, ansiedade, cansaço, fadiga crônica, pânico… tudo isso pode indicar mais do que só a falta de ferias, sono ou espaços livres na agenda.


Talvez nem seja necessário outros diagnósticos. Nos afastamos demais da natureza, e de nós mesmos. Talvez todos esses sintomas estejam aí gritando para que o coração seja ouvido. Ele está pedindo um novo alento. Sim, porque não é só o corpo físico que anda cansado... Nossas almas já estão exauridas e sem ânimo.


Precisamos urgentemente dessa reconexão para oxigenar as células e re-hidratar a alma. Precisamos de um pouco mais de mágica no nosso dia a dia! Essa é a nossa real urgência interna. Nós precisamos da liberdade que nos permite ver mais significado nas coisas, para podermos desfrutar melhor a aventura de estar vivo! Já é hora de se permitir viver sem tanta pressa, e sem tanta pressão, de nos emanciparmos de uma ideia de “sucesso” equivocada que nada significa para o nosso corpo ou para o nosso espírito. Precisamos de mais “olho no olho”, de mais afeto sincero… Essa falta é o que nos adoece!



Precisamos dessa clareza, e da liberdade construtiva que a autoconsciência traz. No fundo, o que buscamos é poder nos ver de verdade, e simplesmente nos acolher com tudo o que somos no espelho. Penetrar a imagem e ver quem de fato somos — nem só “gatinho” e nem só “leão”. Um pouco de tudo, e o real de nós mesmos. É isso.


É tempo de cultivar mais a quietude, nutrir aquele silêncio que nos permite enxergar nossos contextos mais profundos, indo além dos medos, olhando além das ilusões, exigências ou inquietações que nos dominam.


Pode parecer utópico ou até piegas. O fato é que enquanto formos 'humanos', a nossa natureza gritará num corpo que dói pedindo ajuda. Nunca estivemos tão conectados e ao mesmo tempo tão solitários. Nosso ser tem essa necessidade: de conexões humanas significativas, de paz, de acolhimento, de não-julgamentos.


Há algo dentro de nós pedindo para despertar nessa direção. Temos saudades de podermos simplesmente confiar e nos sentirmos seguros porque pertencemos a algo maior e sustentável, criado por uma sabedoria coletiva que respeita a vida. Vivemos hoje uma necessidade inédita na história humana — uma sede insaciável por "viver de verdade".


Parece que, no fundo, a nossa busca é por mais simplicidade, mais realidade, e também mais amor próprio. O que vai nos ajudar a encontrar tudo isso e o que mais precisamos é de um momento sem tanto ruído, sem tanta cobrança, sem tantos medos de enxergar aquilo que só é possível ver por dentro!

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